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O PAPEL CRUCIAL DO(A) PRESIDENTE DO CONSELHO – PARTE 1

Foto do escritor: CELINTCELINT

Por Wanderlei Passarella - Founder & Chairman no CELINT


Você sabia que o papel a ser desempenhado por um(a) Presidente de Conselho é muito diferente do papel exercido por um(a) Presidente Executivo, ou CEO?



Aí está uma das razões pelas quais os Conselhos ainda têm um longo caminho pela frente. Boa parte dos Presidentes de Conselho tem assumido essa função sem um preparo prévio, um relativo desconhecimento da função e com poucas competências específicas desenvolvidas.


E o sucesso do Conselho tem muito a ver com o trabalho consciente de seus Presidentes, que atuam de forma a conseguir o melhor desse colegiado de profissionais extremamente qualificados. Esses Conselheiros vêm prontos a trazer suas experiências e sabedoria para a tomada das melhores decisões sobre os assuntos mais importantes da empresa, tais como o seu direcionamento estratégico e controle. Mas podem encontrar dificuldades se não houver um ambiente propício....


Essa função de Chairperson (Presidente do Conselho) vem sendo exercida por ex-CEOS ou por fundadores que desenvolveram suas empresas ao ponto de criar um Conselho e assumir a posição de seu Presidente. Nesses dois perfis prévios estão as principais falácias!


Enquanto CEO, um profissional deve ser muito assertivo, tomar a dianteira e a responsabilidade pelas decisões, sendo alguém que está na linha de frente da execução. Mas, enquanto Presidente do Conselho, todo o inverso é verdade: não pode ser diretivo, mas alguém que trabalha pelo consenso; não pode ser o tomador de decisões, mas alguém que tenta extrair o melhor de uma decisão conjunta e, às vezes, nem dá sua opinião sobre o assunto. E, por último, não estará na linha de frente da execução, mas na retaguarda, supervisionando, junto com o Conselho, se a empresa vai na direção correta! Enfim, ele(a) exerce uma liderança integral de suporte.


Simples, mas muito difícil... Imagine agora esse papel sendo exercido pelo fundador, que já foi CEO da própria empresa. As dificuldades para trabalhar nas atividades apontadas se elevam muito...


Então o que fazer? O que você acha? Contribua com este debate, pois na parte 2, vamos trazer potenciais soluções. Avante!




 
 
 

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