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BRILHANTISMO INDIVIDUAL OU POTÊNCIA COLETIVA?

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    CELINT
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura

Por Wanderlei Passarella - Founder & Chairman no CELINT


Há muita controvérsia sobre este tema, dado que há exemplos de sucesso e insucesso em ambos os casos: homens e mulheres superdotados que fizeram a diferença individualmente em suas áreas de atuação e grupos de pessoas que, juntos, foram muito mais longe do que a soma das capacidades individuais permitiria.


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Mas, por que trago este debate aqui neste post? Meu interesse é ilustrar a situação que ocorre no fundamento de uma Governança Corporativa, que tem um Conselho bem preparado, e bem formado, e um CEO para conduzir os negócios. E se o CEO for mais brilhante, em diversos aspectos, do que cada Conselheiro individualmente?


A beleza de uma boa Governança é que esta consegue extrair o valor das duas instâncias que a compõem. O equilíbrio entre Conselho e CEO é que traz os maiores benefícios, como venho constatando em quase uma centena de casos que já participei diretamente.


Cada um tem suas atribuições e limites em suas alçadas decisórias. Então, quando um CEO tem mais capacidade do que o Conselho, ele ainda pode convencê-los de que há um caminho melhor a seguir. O grande ponto é que o debate se aprofunda e, sempre, novos insights são propiciados. O Conselho ainda tem uma vantagem estatística: a probabilidade de que muitas cabeças pensem melhor do que apenas uma...


Algumas vezes a história mostra que um comando centralizado e perspicaz pode realizar grandes coisas, num espaço de tempo limitado e restrito. Foi o caso, por exemplo, de Singapura com o comando do “déspota esclarecido” Lee Kuan Yew. Ele foi o melhor aluno de Cambridge em toda a história e conduziu uma brilhante reforma no país, com mão de ferro, que o levou de U$ 500 per capta para os atuais U$ 120.000 per capta em poucas décadas (a maior do mundo!)... Mas, quantas vezes vimos isso acontecer? Não seria obra de uma feliz coincidência que raramente se repete?


Além disso, o Conselho forma um seguro contra crises, sucessões mal feitas, ausência inesperada do CEO etc. O Conselho atua como um órgão independente, perene, estável e capaz de dar o direcionamento e controle sustentáveis que a organização demanda.


Se te perguntarem, então, o que é melhor, o brilhantismo individual ou a potência coletiva, espero tê-lo convencido de que é possível ficar com os dois!!! O que você acha?




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