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O caminho para a disrupção

  • Foto do escritor: CELINT
    CELINT
  • 1 de set.
  • 2 min de leitura

Por Yuri Capi - Sócio e Diretor de parcerias no CELINT


Li o livro “implementando a inovação” da série “gestão orientada para resultados” produzido pela Harvard Business School a partir de artigos produzidos por seus professores e por CEOs, baseado em suas experiências profissionais e acadêmicas. É uma boa obra e abro, dividido em uma séria finita de temas, o resumo dos assuntos (no formato A4) que me ajudam a compreender e trabalhar este objeto pelas organizações onde atuo como consultor e como conselheiro.


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1º Tema: O caminho para a disrupção.


É fato de que a inovação (novos produtos, serviços, processos, modelos operacionais etc.) é imprescindível para a saúde financeira da empresa, do país e da economia global. Por outro lado, ouvimos posicionamentos do tipo: “a inovação é um fato aleatório”, “ocorre espontaneamente no processo e não pode ser ensinada” ou “é dependente da capacidade de investimento da organização”. Baseado nestas “verdades”, Scott D. Anthony e Clayton M. Christensen descrevem 5 mitos que invalidam a resistência à inovação. São eles:


1. A inovação restringe-se à tecnologia: Entender a necessidade do cliente, gerando valor para a organização, passa pela interpretação de dados, com o uso da tecnologia. Foi o que Dell, Walmart e P&G fizeram.


2. Quanto mais investimentos, mais inovações teremos: A escassez e a necessidade pode ser um incentivo à inovação. Vide o caso da Embraer pós privatização até hoje (adição minha a obra de Scott e Clayton).


3. Apenas as inovações big bang são um sucesso: Uma “big bang” foi um sussurro de ideia que precisou de tempo para maturá-lo. Vide o caso Apple x Steve Jobs (adição minha: estou vivendo um caso semelhante em uma startup)


4. A relação inovação e valor adicionado ao resultado de uma empresa é aleatório e imprevisível: O próprio movimento pelo “sistema da qualidade” mostrou que não é bem o caso.


5. Inovação não se ensina: Cada processo de inovação tem seu processo próprio, basta desenvolvê-lo, dentro de uma cultura voltada para a melhoria contínua, para gerar e tratar as boas ideias.


Já ouvi estas explicações para não avançar ou investir ou tratar da inovação dentro da organização e sempre pontuei que a inovação é inevitável e essencial para a perenidade do negócio, o ponto é, como produzi-la de forma a caber na dimensão do seu negócio? É uma tarefa do Planejamento Estratégico e do Conselho!


Logo compartilho mais um tema desta série. Até lá!


Referencias: Anthony, Scott D.; Christensen, Clayton M. Implementando a Inovação, Série – Gestão Orientada para Resultados, Harvard Business School, RJ, Elsevier Editora Ltda, 2007




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