Por Wanderlei Passarella - Founder & Chairman no CELINT
A Vale é uma das poucas empresas brasileiras, abertas em bolsa, que não tem a figura de um controlador. Empresas desse tipo são denominadas “Corporations”.
Nesse caso, as decisões dos acionistas passam a ser tomadas em assembleias, com acionistas pulverizados, e algumas classes de decisão recaem para o Conselho, que tem alçada para tal. Assim é com a nomeação do CEO da empresa.
O que impressiona é uma empresa privada sofrendo a pressão do governo federal para eleger um Presidente de sua preferência.
Afinal, uma Corporation pode conseguir um nível de Governança melhor por não ter a interferência de um controlador, ou ela acaba sendo um terreno fértil para a atuação de grupos de interesse organizados?
Será que uma Corporation é o auge dos modelos mais avançados ou, nas empresas familiares, com controladores esclarecidos, os resultados com Governança podem ser superiores?
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