“CLAREZA DECISÓRIA E EFICÁCIA EXECUTÓRIA”
- CELINT
- 29 de jul.
- 2 min de leitura
Por Wanderlei Passarella - Founder & Chairman no CELINT
Eis o fundamento principal da atuação de qualquer Conselho!
A frase acima resume bem o que deveria ser o papel principal que esperamos de uma boa Governança.
O dilema aqui é que, enquanto a clareza decisória depende só da forma como o próprio Conselho atua, a eficácia executória depende do executivo principal e de seu time!!!
Assim é que tomar decisões sobre as questões importantes e não tão urgentes de uma empresa, tais como o direcionamento estratégico, os talentos e a saúde da empresa são prerrogativas do Conselho, é condição necessária mas não suficiente, pois a execução dessas decisões está na esfera do “management”.
Sempre tento ressaltar que uma Governança só funciona se houver uma interrelação forte e coesa entre Conselheiros e Gestores. É a somatória dessa força conjunta que cria o valor em longo prazo e traz a tão desejada “perenização adaptativa” (termo que criei em meu último livro - Conselheiro de Empresas: o que você precisa saber para uma carreira promissora)!
Não dá pra se iludir. Ou temos essas funções orquestradas e integradas ou nada acontece!
Esse tem sido o grande desafio dos Conselhos Consultivos: primeiro conseguir a clareza decisória, pois esta só é atingida pela experiência, preparo e dedicação dos Conselheiros ao negócio. Participar em Conselhos não pode ser algo apenas esporádico e distante…
E, em segundo lugar, se os acionistas não estiverem muito confortáveis com o sistema do Conselho e não se esforçarem em colocar em prática as decisões, bem, o resultado é nulo. Especialmente no caso da empresa de um único dono que também é o CEO…
Prepare-se muito bem pra o desafio de atuar em Conselhos:
. Esteja atento para a interface do Governo com a Gestão;
. Crie um diálogo aberto com o(s) acionista(s) para encontrar caminhos viáveis;
. Saiba que os maiores desafios serão nas questões humanas, mais do que nas técnicas.
Não é algo trivial. Caso contrário, você que pensa em desenvolver uma nova função que poderia desembocar em uma carreira gratificante, pode ficar muito frustrado, tanto com o tempo desperdiçado, como com a sensação de inoperância!!!
Avante!
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