Por Wanderlei Passarella - Diretor Executivo na Synchron & Celint
Nossa intenção neste artigo é procurar responder a duas perguntas: a demanda por Conselhos Consultivos vem, de fato, crescendo? E, se sim, por quê?
Bem, não há estatísticas sobre o número de empresas que vem adotando práticas de Governança, tais como a utilização de Conselhos Consultivos. Mas, há quatro fatos que nos mostram tal direção:
1º) Um aumento de consultas a empresas, como a Synchron, que ajudam a montar um sistema de Governança em empresas. Constatação própria!
2º) Conselheiros experientes, conhecidos nossos, vem reportando que começaram a ser procurados por headhunters, visando posições em Conselhos.
3º) O IBGC vem aumentando, ano a ano, o anúncio de vagas, para Conselheiros Certificados, em Conselhos Consultivos de empresas de capital fechado ou em organizações sem fins lucrativos.
4º) Headhunters não tradicionais no setor de hunting de Conselheiros iniciaram atividades nesse setor, exatamente em Conselhos Consultivos.
Por que, então, mais empresas vêm adotando práticas de Governança? Porque há uma conscientização dos vários benefícios ao se adotar tais práticas. O maior deles é poder dispor de um grupo experiente e qualificado para, em conjunto, pensar os caminhos e propor a direção e controle da empresa como um todo. E esse benefício é conseguido com um custo muito acessível, quando comparado a outras opções à escolha para essas empresas. Não há conflito com os gestores, mas complementaridade, pois estes devem focar seus esforços na liderança das pessoas, dos negócios, das finanças e das operações. Ou seja, nas atividades cotidianas relacionadas ao bom andamento da execução da visão e missão da organização.
Nossa experiência, por meio de diversos "casos" mostram os resultados alcançados e o sucesso da Governança, em diversas e diferentes empresas. Não é uma panaceia para todos os males, mas um caminho virtuoso para quase todas as empresas!