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"DIVERSIDADE CRIATIVA" NOS CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO!!!

Por Wanderlei Passarella - Founder & Chairman no CELINT


Há 26 anos que estudo (a foto aqui é de dez anos atrás, num desses momentos) quais devem ser as melhores configurações de Governança para empresas de capital fechado. Isso me levou a questionar pressupostos adotados, estudar a literatura da área, buscar a definição do que é "governo" fora dos livros de administração e realizar pesquisas e entrevistas com milhares de executivos, empresários e familiares (calculo por volta de 2.000 contatos desse tipo).



Há alguns dias, um empresário maduro, cujo negócio existe há mais de 30 anos, procurou-me indicado por um amigo comum. Ele queria montar a Governança em sua empresa. Mas, também, gostaria de entender como trabalhamos no CELINT - Centro de Estudos em Liderança e Governança Integrais, o que pude explicar com certo nível de detalhes. Lá pelo final da conversa, ele me explicou que já tinha a configuração ideal do seu Conselho em mente: seria composto por uma empresário de sucesso, um executivo do ramo de sua empresa e um artista (um Maestro de orquestra sinfônica). Confesso que fiquei surpreso. Não pela escolhas feitas e nem pela adequabilidade ou não dos perfis explicitados (embora isso dê uma boa discussão). Minha surpresa foi pela repetição desse mesmo tipo de concepção do que é Governança e de como montar um Conselho. A escolha dos perfis dos Conselheiros é a última coisa a fazer. Não podemos definir a priori como será a "diversidade criativa" em nosso Board. Esta etapa acontece após uma série de pesquisas e elaboração de um diagnóstico isento de como está a empresa, seus desafios, estratégias, limites, grau de maturidade e outros pontos. Só então podemos derivar como será o Conselho, como ele irá trabalhar, quais documentos o vão definir e quantos Conselheiros teremos e com quais perfis... Uma coisa tão séria para a empresa, que vai trabalhar pelo futuro do negócio e a sua "perenização adaptativa", como é a Governança, deveria ter um investimento de tempo e recursos em sua concepção compatível com o retorno esperado (que, em muitos casos, beira o infinito - pois o numerador acaba ficando um número muito alto, comparado com um denominador relativamente baixo). O investimento nessa concepção requer tempo, profissionais experientes e abertura para as quebras de paradigmas. Cujo resultado, pelo que temos visto em mais de 20 anos, vale muito a pena!!! O "G" do "ESG" não é um modismo. Veio pra ficar. Mas não é algo trivial que pode ser realizado de forma extemporânea e com profissionais pouco qualificados. Este é o verdadeiro pulo do gato para as empresas que buscam seu caminho para a perenidade de forma sustentada!!! #governancacorporativa #conselho #empresafamiliar #sucessão #sucesso #empreendedores #founders #wanderleipassarella



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