Pilotar ou Boicotar?
- CELINT

- 4 de set.
- 2 min de leitura
Por Wanderlei Passarella - Founder & Chairman no CELINT
Durante os debates relativos às decisões tomadas em Conselho pelos participantes da Certificação Avançada do CELINT - Centro de Estudos em Liderança e Governança Integrais, tivemos uma dúvida interessante: o CEO, e acionista da empresa em foco no debate, deveria tomar assento no Comitê de Pessoas?
Alguns julgaram que sim, mas outros entenderam que não - porque com a ascensão natural dele, os membros do Comitê seriam “pilotados” e perderiam sua espontaneidade.
Muito bem, mas e se ele não tomar parte e resolver “boicotar” as decisões do Comitê? Temos que escolher entre “pilotar” ou “boicotar”???
Por isso, que insistimos na maturidade e preparo dos Conselheiros para atuarem em empresas de capital fechado e familiares. Não há uma reposta única e binária: sim ou não. Tudo depende do entorno e das circunstâncias.
O importante mesmo é a compreensão dos paradoxos que se enfrenta nesses casos, como no texto em link abaixo sobre os “Dez mandamentos paradoxais dos Conselheiros Consultivos”, e também o grande objetivo de qualquer Conselho que é garantir o governo estratégico da empresa aos acionistas. São estes que precisam estar confortáveis com o que o Comitê definir, sendo que esse CEO mencionado é um deles.
Portanto, o preparo humano e integral para ter uma visão ampla dos relacionamentos e paradigmas da empresa é tão ou mais importante do que ter parâmetros apenas técnicos e racionais.
Essa é a razão de ser de uma Certificação Avançada: deixar claro que o Conselheiro deverá lidar com situações ambíguas, emocionas e potencialmente conflitivas!!!
Avante, pois o mercado carece de profissionais bons, experientes e bem preparados para atuar nesse setor tão importante e demandante!
Aqui, os dez mandamentos paradoxais dos Conselheiros Consultivos - Os Dez Mandamentos (paradoxais) do Conselheiro Consultivo









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