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CERTIFICAR-SE COMO CONSELHEIRO VALE A PENA?

Por Wanderlei Passarella - Founder & Chairman no CELINT


Há dois motivos principais, ou mitos, sob a ótica de quem busca uma carreira de Conselheiro, para se certificar:

1. Obter um “label” ou uma carta de apresentação

2. Ganhar conteúdo para começar a contribuir com as empresas em que atuar


Vale ressaltar que o Conselheiro não é uma profissão regulamentada, como um médico (CRM) ou um advogado (OAB). Portanto uma certificação não é uma permissão para exercer a função. Não há esse pré-requisito por parte de quem contrata. Muitos Conselheiros atuantes não têm qualquer formação na área. Isso não é um mérito, mas mostra como funciona na prática. Eu mesmo, quando em meu primeiro Conselho, não tinha a exata consciência do meu papel, porque não havia estudado o tema Governança ainda e fui contratado por conta de minha experiência como executivo, que é algo que conta muito.


Diplomas e certificados contam menos a cada dia. Como relatado aqui neste artigo da Forbes. Preocupe-se menos com os títulos, os “selos” conquistados e mais, muito mais, com sua jornada, com a sua história de vida. Ela é que te abrirá as portas. Essa jornada inclui trabalho e estudo, como sempre afirmo. Trabalho, experiência, realizações e contribuição efetiva nas empresas. Estudo, competências treinadas, aprofundamento em casos e conceitos, e uma trilha de Conselheiro bem fundamentada que complemente hard com soft skills, suprima gaps e ressalte diferenciais.


A certificação, para quem tem a experiência de trabalho e de vida adequadas, e desde que amparada por um programa de formação sério, prático e bem arquitetado é um elemento que facilita a boa performance e se torna um “plus” quando em análise de adequação a uma vaga. Isolada ela pouco agrega. Além disso, outro grande valor de uma certificação é o networking, como dito no artigo anexo, desde que haja uma pré-seleção para que os participantes tenham o perfil adequado, como faz o CELINT - Centro de Estudos em Liderança e Governança Integrais.


Cada vez mais, vale lembrar o “life long learning”, como cito em meu livro “Conselheiro de Empresas – o que você precisa saber para uma carreira promissora”, onde ressalto a importância das três palavras em separado. Pois, assim, ficará implícito o seguinte aforismo: uma jornada de aprendizado numa Escola, para ser de fato gratificante, deve ser um “aprendizado ao longo da vida” e um “longo aprendizado sobre a vida”.


Em resumo, a carreira do Conselheiro é autoral. E, tenho dito: avante!!!







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