Derrubando as muralhas que cercam a criatividade empresarial.
- CELINT

- 5 de set.
- 2 min de leitura
Por Yuri Capi - Sócio e Diretor de parcerias no CELINT
Recomendamos a leitura do 2º tema para melhor compreensão do contexto apresentado neste.
Derrubando as muralhas que cercam a criatividade empresarial.
Continuando a esmiuçar o livro “implementando a inovação” da séria “gestão orientada para resultados” produzido pela Harvard Business School, abro este tema explorando “os oito mitos da inovação”, descritos por Gary Hamel, professor de Administração Estratégica e Internacional da London Business School. São eles:
1. As grandes ideias já começam grandes: Pelo contrário, uma grande ideia é precedida de uma série de pequenas ideias que evoluem, se entrelaçam, que geram outras ideias e finalmente, ao serem testadas, podem abrir o caminho para a grande ideia. “Fazendo um paralelo: lembre-se da Teoria de Heinrich”!
2. Inovação limita-se a produtos: A capacidade de inovar presente na cultura organizacional, influenciará o modelo empresarial e não apenas o produtivo.
3. Inovação é só para produtos “carro chefe” da organização: Dell e JetBlue revolucionaram as estruturas de custos. Por aqui, o Itaú Unibanco investe em inteligência artificial e startups (Cubo Itaú) e Ambev, no sistema de logística inteligente e o Zé Delivery.
4. A inovação não pode ser ensinada: É possível ensinar as pessoas a proporem novas convenções com características inovadoras. Whirpool e CEMEX, fazem isto em seu processo de educação continuada. Por aqui, o Grupo Gan Educação atua com o seu GranPix de inovação, e a Ânima Educação, tem o seu Ânima Lab Hub para o desenvolvimento de inovação, tecnologia e empreendedorismo.
5. Inovação não é tarefa minha: É sim! Vai além da área de P&D e recomenda-se estar na mente de todos os colaboradores. Para isto, um programa de incentivo e gestão da inovação é fundamental. Uma vez iniciado, não pare!
6. A inovação é arriscada: O risco é função do investimento multiplicado pela incerteza. Adote do conceito do MVP, que é a versão mais simples e funcional de uma ideia, criado com o mínimo de recursos necessários para validá-la no mercado. Ele serve para testar hipóteses, coletar feedback de usuários e aprender rapidamente, antes de investir tempo e dinheiro em um desenvolvimento completo.
7. A inovação é dispendiosa: Além do conceito do MVP, crie formas de incentivar a imaginação de seus colaboradores. A Natura é referência em inovação aberta e colaborativa e para isto, conduz o Natura Campus com o objetivo de conectar funcionários, universidades e centro de pesquisas em prol da inovação.
8. A inovação é uma exceção: Tornar-se-á uma capacidade sistêmica, tal como foi a qualidade e deixará de ser uma função particular. É uma questão de perpetuidade do negócio. Veja exemplos de quem não inovou ou deixou de inovar: Mappin, Varig, Mesbla, Vasp, Gradiente etc.
Logo compartilho mais um tema desta série. Até lá!
Referências:
Hamel, Gary; Sayago, Alejandro. Implementando a Inovação, Série – Gestão Orientada para Resultados, Harvard Business School, RJ, Elsevier Editora Ltda, 2007









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