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PROFECIA OU CÁLCULO DE PROBABILIDADE?

Atualizado: 24 de fev. de 2023

Por Wanderlei Passarella - Founder & Chairman no CELINT


“A história recente da governança tem referência no início do século XX, quando as corporações começaram a ganhar vulto, especialmente na Inglaterra, e aí se estabeleceu uma ideia de conselho de administração muito mais como um “chá das cinco”: uma reunião de amigos e pessoas da intimidade do presidente, que ele convocava para trocar ideias e apresentar visões a respeito de gestão e de risco. Nem sempre a intenção era aplicar as sugestões oferecidas, e o presidente determinava o que achava que devia ser feito. Mas, pelo menos, estava posta a noção incipiente de conselho e de governança, que foi evoluindo ao longo do século”.


Passarella, Wanderlei - Conselheiro de Empresas: o que você precisa saber para uma carreira promissora - Rio de Janeiro: Alta Books, 2022 – pg.27



Assim começa o capítulo 1 do livro. Quase um século se passou e o que temos hoje em relação ao chá das cinco? Muitas empresas têm adotado práticas de Governança cada vez mais robustas. O que era “para inglês ver” ainda existe, mas vai ficando mais exposto, menos palatável, sendo derrubado pelos problemas que aparecem em consequência de uma postura inadequada.


Governança e o seu órgão de execução, o Conselho, são novidades recentes para muitas empresas que vêm se movimentando na sua direção. Por que fazem isso? Simples, porque a Governança é o melhor mecanismo para a “perenização adaptativa” das empresas, termo que criei e está na página 45 do livro – na definição dada para o que é Governança.


Ainda veremos a quase totalidade das organizações conhecidas adotando práticas de Governança; isso pode ainda demorar algumas dezenas de anos. Mas será inevitável, pois aquelas que não a adotarem sairão do jogo. Profecia ou cálculo de probabilidade?







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