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VALE A PENA SER CONSELHEIRO?

Por Wanderlei Passarella - Founder & Chairman no CELINT


Esta reportagem da Forbes mostra que ser Conselheiro é uma das atividades mais bem pagas do país. Ou será que o que ela ressalta é uma distorção em nosso sistema regulatório das empresas abertas?



O que dá pra notar é que as maiores remunerações estão com os Presidentes de Conselho, principalmente com aqueles que também são acionistas controladores das empresas onde atuam.


Como princípio, um Conselheiro deveria ter uma remuneração equivalente entre 10% e 15% da remuneração total do Presidente Executivo (e este deveria ter sua remuneração estabelecida por empresas especializadas na área, por meio de pesquisas e levantamento de pontos em relação aos desafios do cargo). Por que de 10% a 15%? Como explico no capítulo 13 de meu livro "Conselheiro de Empresas - o que você precisa saber para uma carreira promissora" (https://lnkd.in/dPkKP4sQ) esse é o tempo de dedicação do Conselheiro em relação ao CEO (que trabalha full time). Esse parâmetro normatiza a remuneração do Conselheiro em relação ao tamanho, complexidade e know-how envolvido, pois estaria ancorado em outra remuneração (do CEO) que foi fruto de pesquisas amparadas pelo mercado. E tudo se alinha em parâmetros quantificáveis, trazendo um alinhamento entre todas as remunerações principais. O Presidente do Conselho deveria receber, em média, 50% a mais que os demais Conselheiros. Simples e estruturante, certo?


Mas, o que esta pesquisa nos mostra é algo muito diferente. Excelente para debatermos o que vem ocorrendo nas principais empresas do país, as quais recebem nosso investimento por meio do mercado de capitais. Será que os controladores estão fazendo retiradas desproporcionais em benefício próprio e em detrimento de outros acionistas? Será que cada um é livre para investir na empresa que quiser e, portanto, não há o que reclamar? O que você acha?






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