Por Wanderlei Passarella
Estava nesse Conselho há quase dois anos. Não conseguíamos chegar a um consenso sobre qual deveria ser o nosso papel, enquanto colegiado, para trabalharmos a estratégia da empresa. Sabíamos que era crucial a nossa participação enquanto “overview” e controle, mas não havia clareza em como fazer isso.
Uns argumentavam que o CEO e sua equipe estavam “full time” no dia a dia e conheciam melhor o negócio e o setor do que nós. Deveríamos, portanto, “aprovar” a estratégia trazida (com sugestões, claro) e acompanhar sua execução. Outros diziam que os conselheiros eram profissionais gabaritados, acostumados a grandes desafios e deveríamos nos sentar juntos, elaborarmos a estratégia com a ajuda de uma consultoria externa e passarmos para o CEO e os executivos implantarem. Eles poderiam participar ou não nesse processo.
O que deveríamos ter feito?
Para elucidar de vez este ponto, que inúmeras vezes é perguntado em nossos programas e cursos, criei a tabela abaixo, que é autoexplicativa, juntando a teoria de Nadler em “Building better Boards” e a matriz RACI (ver Wikipédia) para gestão de projetos.
O que acha? Ficou claro o papel do Conselho na estratégia?
Wanderlei Passarella
Chairman & CEO no CELINT e
Conselheiro Certificado Internacional (ProDir®/CCAe/ConCertif®)
Publicado originalmente em: https://www.linkedin.com/posts/wanderlei-passarella_empreendedores-empresaerrios-executivos-activity-6897489349240262656-op8L
Comments